quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A passagem da chuva.

Não que respirar o orvalho e a  terra molhada pela chuva sejam meu destemor.
O que temo não são as fugas dos pássaros ou o pelo molhado dos cães.
O medo não resume-se tão somente na chuva em si , mas em sua fugaz passagem.
Paulatinamente , surgem os primeiros botões anunciando nova estação.
Descompassadamente, o coração pesa .
A triste figura do sol reaparece
E com a chuva se vai também a alegria.


POR JÚLIA VALVERDE.