domingo, 17 de janeiro de 2016

INSENSIBILIDADE

Não posso mais sentir...
Mal ,bem, certo, errado , fundem-se e parecem ser a mesma coisa...
Decisões...para quê tomá-las?
Erros ....para quê cometê-los?
Lágrimas ...para quê derramá-las...?
Coração...
Para quê bater?
POR JÚLIA VALVERDE.

domingo, 13 de dezembro de 2015

O grito despacificador .

E quando andamos despreocupadamente , pensando que tudo está diametralmente bem e instantaneamente normal , surge um grito.
Um urro , fruto da raiva incontida ,que busca destruir a paz.
Quem o proclama não é mau...só instável...
Esses acontecimentos são mesmo importantes?
Ó Dono das estrelas ,podes ver o que se passa aqui no interior?
Será que se nos esquecermos do ruído ,vão parar de emití-lo ?
Esse é um motivo para descuido e abandono?
Se errei peço perdão...
Só , por favor...
Pare de gritar...
POR JÚLIA VALVERDE.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O QUE VEM...?

Espero , mexo os pés, ando de um lado ao outro
Esperando...
Não sei bem o quê..
Alguma mudança...
Algum abalo...
Esperar significa precisar
Precisar significa impacientar e 
Impacientar é por fim ...
Definhar...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um bom dia

O dia perfeito?
Muitos bufam e dizem não haver
Isso desminto e falo: quer ver?
Um dia sem arrependimentos  onde lágrimas de tristeza não rolem e ninguém chore
Uma manhã na rede
À tarde ouvindo pássaros
À noite com família , todos se esquecendo do ontem e vivenciando  o hoje
Afinal, não é todo dia que se tem um bom dia.

sábado, 25 de julho de 2015

Flores no túmulo.

E as lágrimas que secaram ao rosto?
As esqueço?
Não é possível. ..
As marcas são visíveis e as feridas abertas e  gangrenadas...
O cheiro da derrota é horrível
Pior que o da morte.
Mas são nos cemitérios onde as flores mais bonitas são depositadas.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

NO CALAR DA AURORA.

A TRISTEZA SE ABATE NUM FRÁGIL CORAÇÃO
QUE ESPERNEIA , CHORA E FOGE ,À ESPERA DA RESOLUÇÃO
TOLO CORAÇÃO , INFELIZ , QUE NADA SABE QUE O  AMOR NÃO É ACEITAÇÃO ,
MAS SOFRIMENTO.
QUEM DERA SE TUDO FOSSE MINIMAMENTE DIFERENTE .
SE O AMOR NÃO TIVESSE LHE SURGIDO, DADO E TIRADO.
SEDENTO POR CARINHO LOGO ACEITOU , MAL SABIA ELE QUE POR AMOR E AMOR OUTROS MAIS INGÊNUOS SOFRERAM , CALARAM, ACEITARAM E CHORARAM E MAIS UMA VEZ POR FIM , À AURORA SE DEITARAM.
À ESPERA  DE UM NOVO DIA ;
PARA MAIS UMA VEZ TUDO SUPORTAR E ...
SE CALAR.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A passagem da chuva.

Não que respirar o orvalho e a  terra molhada pela chuva sejam meu destemor.
O que temo não são as fugas dos pássaros ou o pelo molhado dos cães.
O medo não resume-se tão somente na chuva em si , mas em sua fugaz passagem.
Paulatinamente , surgem os primeiros botões anunciando nova estação.
Descompassadamente, o coração pesa .
A triste figura do sol reaparece
E com a chuva se vai também a alegria.


POR JÚLIA VALVERDE.